terça-feira, 27 de julho de 2010

Olá pessoal,
Na edição da revista INFO do mês de julho de 2010 parei para prestar atenção em um artigo muito interessante falando sobre a nova tecnologia dos e-books, chamada O DESAFIO DO E-BOOK.
Por ser muito interessante resolvi postar aqui. Quem a escreveu foi o escritor DON TAPSCOTT. Espero que gostem

O DESAFIO DO E-BOOK
O LIVRO DIGITAL REDEFINE OS PDRÕES DA INDÚSTRIA EDITORIAL


1- Desperdício de papel. O autor que publica seu livro às próprias expensas foi sempre visto com uma ponta de desprezo. Por trás disso está a idéia de que o autor é incapaz de encontrar uma editora que tope arriscar o tempo e o dinheiro necessários para colocar seu livro no mercado – ou porque o assunto não parece interessante ou porque o material é considerado qualitativamente pobre. Os editores querem ter segurança de que o livro vai vender bem o suficiente para cobrir as despesas de impressão, armazenamento e promoção.

Mas esse estigma da autopublicação pode desaparecer em breve. A indústria livreira está pronta para uma grande mudança. Ela é incrivelmente ineficiente: cerca de 30% dos livros retornam ao editor porque não são vendidos. Os editores citam esse desperdício como uma razão pela qual cobram caro, particularmente dos autores iniciantes.

2- Leitores digitais. Com a chegada de dispositivos como o Kindle, da Amazon, em 2007 – e agora o incrivelmente popular iPad, da Apple-, o desperdício e os custo de impressão, armazenamento, distribuição obviamente desaparecem. E com a internet as mídias sociais, o autor pode conquistar ou manter notoriedade a um custo relativamente baixo.
Então as editoras são irrelevantes? A Amazon acha que sim. Ela anunciou este ano que vai pagar aos autores 70% do preço de venda do e-book se o autor fizer a distribuição diretamente com ela.
Como o escritor normalmente recebe royalties de 15% a 20%, a oferta da Amazon sem dúvida vai soar tentadora. Na convenção anual da indústria livreira, realizada recentemente em Nova York, um editor sugeriu que dentro de cinco anos os e-books vão responder por metade do mercado.

3-Impressão sob encomenda. Antes do Kindle, a Amazon promoveu a idéia da autopublicação por meio de seu CreateSpace, serviço que imprime livros, um de cada vez. O autor envia o texto e a arte da capa e a Amazon faz o resto. O CreateSpace também produz CDs e DVDs sob encomenda. O serviço dá acesso a mais de 2 milhões de títulos, embora nem todos sejam autopublicados. Os editores também estão usando o serviço para tornar disponíveis títulos esgotados. No mesmo rumo, há algumas semanas a Barnes & Noble revelou sua própria versão de CreateSpace, chamada Publt.

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